Vestibulandos protestam contra suposta fraude em vestibular da ACAFE

Vestibulandos protestam contra suposta fraude em vestibular da ACAFE

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A suspeita de fraude no vestibular realizado pela Acafe em 12 de junho deste mês resultou em manifestações na tarde dessa segunda-feira em Criciúma. Munidos de cartazes, nariz de palhaço e apitos, aproximadamente 30 vestibulandos de Medicina realizaram um manifesto pacífico na Avenida Centenário, em Criciúma.

Segundo o estudante Matias de Brida, de 17 anos, as suspeitas começaram depois que notas saíram semelhantes, diferenciando apenas o resultado da redação. “Acreditamos que pode ter ocorrido compra nas vagas”, revela. Já o vestibulando, Lucas Bez, 18 anos, diz que uma estudante da Bolívia conseguiu muito fácil a transferência do curso de Fisioterapia para o de Medicina. “Ela escolheu como opção de língua estrangeira, o inglês, seria mais fácil ter optado por espanhol, que é de origem dela”, supõe. Diversas manifestações também estão sendo feitas nas redes sociais. O que diz a ACAFE Desde a última quarta-feira, estudantes que participaram do vestibular de inverno deste ano da Acafe alegam que houve fraude. Na comunidade “VESTIBULAR ACAFE”, na rede social Orkut, eles discutem as providências a serem tomadas e tentam reunir provas por meio do fórum “Fraude na Acafe?”. Conforme dados supostamente recolhidos pelos estudantes, uma candidata aprovada para o curso de Medicina no campus da Unisul, em Palhoça, fez o vestibular de inverno com o mesmo número de inscrição do vestibular de verão. De acordo com a coordenadora de concursos da Acafe, Lucinara Marin, a informação não procede. “Essa garota não fez o vestibular de verão e esse número de inscrição é de um rapaz. O documento apresentado não é verdadeiro”, negou Lucinara após analisar algumas informações da rede social. Outra indignação dos alunos é quanto a vários aprovados em cursos de Medicina, nas diversas universidades que formam o sistema Acafe, terem as mesmas pontuações na prova, divergindo apenas na nota da redação. A coordenadora de concursos informa que isso é algo recorrente. “Há 20 anos trabalho na Acafe e os aprovados em Medicina quase gabaritam, diferenciando apenas na redação. Coincidir pontuação de cerca de 15 ou 20 pessoas é considerado normal por nós”, salientou ela. A coordenadora disse que qualquer irregularidade será investigada e ratificou que a Acafe está apurando as alegações por meio do departamento jurídico

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