Advogado acusado de causar prejuízo de R$ 250 mil a pelo menos 12 pessoas no Oeste é solto

Segundo informações da Alencar & Martinazzo Advogados, a liberdade foi concedida mediante a concessão de cautelares, como tornozeleira.

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Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Sob diversas condições, a nova defesa do advogado Udo Sales, 37 anos, que tem como nome de batismo Junior Cesar Sales, conseguiu a soltura do homem que é suspeito de se apropriar de valores referentes a indenizações de clientes. Ele, que morava em Ponte Serrada, no Oeste catarinense, estava preso desde o dia 6 de junho, recolhido no Presídio de Chapecó.

De acordo com os advogados Marco Antônio Vasconcelos Alencar Júnior e Bruno Martinazzo, ele foi liberado nesta sexta-feira, dia 22. Segundo eles, entre as medidas cautelares para a obtenção do alvará de soltura está o compromisso de manter atualizado o endereço, não podendo alterá-lo sem prévia autorização judicial, além do compromisso em todos os atos processuais.

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Consta ainda como termo de compromisso para a soltura a proibição de manter contato com as supostas vítimas, por qualquer meio de comunicação, a apreensão do passaporte (proibição de deixar o país), além do monitoramento eletrônico com uso de tornozeleira eletrônica. 

Segundo a determinação da Justiça, ele tem um limite de deslocamento de 30 quilômetros do local de residência. O uso da tornozeleira se dará pelo prazo de até 90 dias, a contar da colocação, cabendo ao Cartório fazer a conclusão do feito para a análise de eventual prorrogação da medida ao final de referido lapso.

A nova defesa conseguiu garantir a soltura do advogado em menos de uma semana, após terem despachado diretamente sobre o caso na capital federal junto ao Ministro Relator do processo. Eles assumiram o caso na última terça-feira, dia 19.

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"Na terça-feira, fechamos o contrato. Já na quarta-feira, o Dr. Marco Alencar se deslocou para Brasília para tratar dos interesses dele, tendo o Dr. Marco despachado com o Ministro Messod Azulay Neto, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e hoje foi concedida a liberdade dele. Agora, vamos demonstrar que ele não cometeu os crimes e trazer todas as informações para o processo. Vamos instaurar na próxima semana uma investigação defensiva visando contrapor toda a narrativa trazida pela autoridade policial e, ao final, mostraremos que não houve qualquer crime de apropriação indébita, de falsificação de documentos ou de lavagem de dinheiro", informou o Dr. Bruno Martinazzo.

O advogado é acusado de causar prejuízo de R$ 250 mil a pelo menos 12 vítimas. Mas, conforme informações, há probabilidade de o valor e a quantidade de vítimas ser maior. Ele foi preso, na época, pelo crime de apropriação indébita, quando também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa e no escritório dele, com o carro dele apreendido, além de documentos, dois computadores, dois celulares e o sequestro de uma casa pertencente a ele.

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