Advogado preso em Ponte Serrada gerou prejuízo de R$ 250 mil a pelo menos 12 vítimas, diz polícia

Profissional de 37 anos estava sendo investigado há cerca de 50 dias.

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Foto: Divulgação
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O advogado Junior Cezar Sales, de 37 anos, que foi preso na tarde desta terça-feira, dia 6, no escritório que atuava, no Centro de Ponte Serrada, gerou prejuízo de R$ 250 mil a pelo menos 12 vítimas até o momento, informou a Polícia Civil. Segundo a polícia, com a prisão do homem, as autoridades acreditam que novas vítimas devem aparecer.

Junior passou pela audiência de custódia no Fórum da Comarca de Ponte Serrada e depois foi encaminhado ao Presídio Regional de Xanxerê. O inquérito policial segue em andamento sob responsabilidade do delegado Evandro de Abreu. Ainda conforme a polícia, as investigações iniciaram há cerca de 50 dias em Ponte Serrada.

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A Polícia Civil informou em nota que a prisão ocorreu pelo “crime de apropriação indébita”. Também foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa e no escritório do advogado, com o carro dele apreendido, além de documentos, dois computadores, dois celulares e aplicação de medida de sequestro de uma casa pertencente a ele, “que colaborou com todas as diligências, as quais foram acompanhadas por um representante da OAB local”, completou a nota da polícia.

Disputa de eleições para vereador

Junior Cezar Sales é natural de Ponte Serrada e disputou duas eleições para o cargo de vereador do município ― em 2016 pelo PSB e 2020 pelo PSC. Em 2016 ele conquistou 235 votos (3,36%). No último pleito foram 129 (2,01%). Em ambas as eleições ele não se elegeu, mas ficou como suplente.

Mudança de nome

Ainda quando começaram as denúncias, o advogado chegou a mudar de nome na tentativa de se esquivar dos processos. O Oeste Mais obteve com exclusividade a nova certidão de nascimento de Sales, que alterou o nome para Udo Sales.

Sales também tinha um perfil no Instagram chamado “dr.cezarsaler_jr”, onde postava fotos de viagens pelo mundo. As imagens mostram o advogado em lugares como a Serra Gaúcha, em Gramado (RS), e em vários passeios internacionais, visitando países como a França, Holanda e Espanha.

O Oeste Mais entrou em contato com a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), seccional de Xanxerê, questionando se ele pode perder o registro profissional e quais devem ser os procedimentos internos. A instituição disse que está acompanhando o caso, mas não vai se manifestar. “É praxe não emitirmos nota nesses casos”, resumiu.

Fonte:

Oestemais.com.br

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